segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sintomas e a possível “cura”




Deixar de ter vida social para ficar no computador, perder madrugadas de sono só para navegar na Internet, colocar o emprego em risco por causa desta nova tecnologia, o isolamento com o mundo fora da internet e a única socialização com o espaço cibernauta, também como uma necessidade crescente por equipamento melhor e mais tempo para o utilizar podem ser alguns sintomas do abuso excessivo da internet do qual já pode ser superado com tratamento psicológico.
É difícil para os obcecados pela Internet assumirem-se como tal. Muitas pessoas não se identificam como usuários abusivos, é necessário as pessoas que rodeiam o viciado notar essa realidade, queixando-se do afastamento e ajudar a encarar essa realidade.
O uso da internet não é doença, pois hoje em dia o computador tornar-se indispensável para qualquer um( principalmente na esfera profissional) pois ate mesmo para uma simples operação bancaria recorremos ao seu uso, deve é ser utilizada correctamente e sem abusos.
Existem inúmeros problemas relacionados com essa tecnologia, desde de paranóias sobre infidelidade entre casais por meio da internet, problema esse tratado no nosso trabalho, até problemas físicos, como lesões pelo esforço repetitivo ou seja o abuso. Podemos comparar o vicio da internet ás drogas quinicas pois ela também se relaciona com o prazer que é produzido no seu uso. Um download, interactividade num chat, receber um e-mail, um jogo virtual ou até mesmo o barulho da conexão do msn pode provocar prazer no utilizador abusivo.
Existe um núcleo de pesquisas da psicologia em informática, no qual em março de 2000 criou um serviço de atendimento psicológico a pessoas com problemas relacionados ao uso da informática este serviço é formado por uma equipa de psicólogos recém-formados e organizadores da iniciativa, este grupo tinha como fim, inicialmente, construir uma pagina de internet da clinica mas devido a inúmeros pedidos de orientação foi decidido formar um auxilio para esse tipo de vícios.
Existe também uma técnica medicinal tradicional na China, caracterizada pelo uso de choques eléctricos de baixa voltagem, está a ser utilizada em clínicas para combater o vício em Internet. São exames das ondas cerebrais e que se trata de uma técnica médica tradicional de baixa voltagem para relaxar.
Ou seja esta dependência ainda não tem tratamento especifico mas existem muitas maneiras de a curar, com a ajuda de psicologas, tratamentos de choque na china, tratamento personalizado que engloba medicação, vigilância médica e sessões de psicoterapia entre outros.
Assim conclui-se que a Internet é como qualquer vicio, tem sintomas, consequências, e cura, e também como qualquer vicio só é curado se o viciado assumir-se como tal.

Os Perigos da Internet


Os jovens têm vindo a ser considerados os maiores utilizadores da internet devido à forma como aprendem e utilizam facilmente as novas tecnologias da comunicação. Contudo, confrontam-se diariamente com os seus aspectos positivos e negativos, factores que preocupam os pais e educadores.
Devido à falta de conhecimentos dos pais em relação à internet,talvez pelo facto de a utilizarem menos fazem-no com menos à vontade que os filhos, sentem-se angustiados pela sua incapacidade em relação ao modo de actuar quando confrontados com o possível perigo que os seus filhos possam correr quando utilizam a internet.
Os pais têm o papel fundamental de fornecer a informação necessária para evitar a utilização negativa da internet por parte dos seus filhos. Contudo, devido à imaturidade e à curiosidade dos adolescentes, podem gerar-se graves situações de risco de que estes não se apercebem.
Os aspectos negativos podem ser: racismo, violência, droga, conversas com estranhos em salas de conversação, invasão da privacidade através da publicidade não desejada e falta de transparência entre a publicidade e o conteúdo.
Estes aspectos negativos da internet não só aparecem na forma de texto ou imagem, como também aparecem em conteúdos interactivos e de conversas online com estranhos.
As pesquisas mostram que as actividades mais frequentes dos pais na utilização da internet são: correio electrónico e a pesquisa de informação, já os filhos ocupam o seu tempo na internet em : salas de conversação, mensagens, sítios de musica, filmes e jogos.
Os adolescentes têm tendência a evitar o controlo dos pais; formam relações com pessoas alheias ao círculo familiar; interessam-se e sentem curiosidade por temas relacionados com a sexualidade; têm curiosidade na obtenção de novos materiais, novos conhecimentos e novas experiencias; não compreendem nem reconhecem os riscos que correm quando estabelecem contacto com estranhos.
Todos os comportamentos acima referidos explicam a preocupação dos pais em proteger os filhos em relação aos perigos da internet.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Inquérito

De acordo com as respostas do inquérito realizado na Escola Secundária Poeta António Aleixo aqui estão as seguintes estatísticas em forma de gráfico:

Tens internet?


Tens computador?


Sentes dependência da internet?


Sentes angustia quando não vais ao PC?


Que dias em que vais ao PC?


Preferes praticar uma actividade social ou ir ao PC?


Sentes necessidade de ir todos os dias à internet?


Já pensaste diminuir o tempo de permanência na internet?


As idades dos inqueridos


Para que utilizas a internet?


Ficas mais tempo do que o previsto no PC?


Cursos dos inqueridos


Ano de escolaridade dos inqueridos





Entrevista

1 – Alguma vez te apaixonaste através da internet?
R: “Sim, apesar de no início pensar que era absurdo apaixonar-me por alguém através da internet, depois de comunicar com essa pessoa durante algum tempo através do Msn, e de reparar-nos que temos gostos e interesses em comum, apaixonei-me.”
2 – Através de que site conheceste o rapaz?
R: “Vi-o pela primeira vez no hi5 e achei-o interessante e giro, o que me levou a pedir o seu e-mail e a partir daí começamos a comunicar através do Msn.”
3 – Quais são as vantagens/desvantagens de um relacionamento através da internet?
R: “As vantagens é que te interessas pelo interior da pessoa e não pelo seu físico, as desvantagens é que não temos a certeza se o que ele está a dizer é verdade ou não e não existe contacto físico.”
4 – Achas que é mais fácil conhecer alguém através da internet ou cara-a-cara?
R:” É mais fácil através da internet, porque sou demasiado tímida e não tenho coragem para dar o primeiro passo.”
5 – Viste esse rapaz através de fotografias ou através da webcam?
R:” Visto que o contacto físico era impossível devido à distancia, começamos a comunicar através do microfone e da webcam.”
6 – Alguma vez o viste pessoalmente?
R
: “Sim, mas durante um curto espaço de tempo (aproximadamente 20 minutos). Se eu pudesse voltar atrás, tinha aproveitado melhor esse tempo para o conhecer um pouco melhor, mas não o fiz porque sou demasiado tímida.”
7 – Já ouviste a voz dele?
R: “Sim, através do microfone.”
8 – Ficavas triste quando ele não ia à internet?
R: “Sim, porque assim não sabia com quem é que ele estava, nem se ele estava com outras raparigas ou não, mas apesar disto tudo confiava nele.”
9- Como é que consegues confiar numa pessoa sem conviveres com ela diariamente?
R: “Porque quando se ama realmente alguém, confia-se nessa pessoa.”
10 – Alguma vez se chegaram a encontrar?
R: “Sim, depois de 7 meses sem nos vermos (uma eternidade!). Levamos o ano inteiro a pensar na altura em que nos viríamos a reencontrar”. O destino tratou de nos reencontrar.”
(Anónimo)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008


Dia-a-dia de um viciado

Satélite nosso que estais no céu
Acelerado seja o vosso link
Venha a nós o vosso hipertexto
Seja feita a vossa conexão
Assim no real como no virtual.
O download nosso de cada dia nos dai hoje
Perdoai o café sobre o teclado
Assim como nós perdoamos os nossos provedores
Não nos deixeis cair a conexão
e livrai-nos dos vírus
Amém!!!




Existe um mundo onde não chove nem faz frio ou calor. Pode ser que chova, mas só se o dono assim quiser e o programa permitir. É um mundo onde os sorrisos são feitos de letras e os sons digitalizados. É um mundo fascinante, rico, cheio de pessoas e histórias. Mas não deveria ser considerado um outro mundo, pois não deveria substituir um outro lugar, mais antigo, chamado o mundo real.
Desde os finais dos anos 90 que a internet se tornou num dos maiores meios de comunicação de massas, afectando os indivíduos das sociedades mais desenvolvidas e apresentando-nos ao World Wide Web.
O impacto que a internet tem sobre o nosso quotidiano varia de indivíduo para indivíduo. Para alguns, a internet é utilizada como um simples recurso para o trabalho, facilitando a nossa vida e alargando os nosso horizontes. Mas para outros, a utilização da internet tem sido vista como um caso polémico, visto que há pessoas que chegam a deixar de dormir para conversar com amigos e conhecer pessoas novas na internet, colocando em risco o seu rendimento laboral ou escolar.
Podemos dizer que a utilização da internet tem vindo a tornar-se perigosa, dado que o indivíduo deixa de realizar os seus compromissos e de se sentir tranquilo quando não está diante de um computador. Para além disso, por vezes, o indivíduo deixa de socializar, porque sente uma enorme necessidade de utilizar o computador ao invés de realizar qualquer outra actividade ou de passar tempo com pessoas do mundo real que realmente se conhece.
O uso compulsivo da internet pode trazer várias consequências , como por exemplo : isolamento social, privação do sono, perda de interesse em actividades sociais, problemas maritais, produtividade reduzida no trabalho, dores de cabeça, entre outros.
Para os viciados na internet, o verdadeiro mundo real é um mundo imaginário, sendo a internet o mundo real. Este mundo virtual chega a modificar as vidas de muitos indivíduos, mudando os seus objectivos, estilo de vida; conduzindo-os ao isolamento social e conduzindo, ás vezes, à perda de emprego e amigos.
Apesar disto tudo, a internet também pode ser considerada como um instrumento valioso, uma vez que nos oferece toda a informação que queremos obter.

No teu ecrã ou no meu?


















No século XVII, tornou-se moda entre as damas das classes elevadas ter um “amigo galante”, ou seja, um homem que as acompanhava nas idas à igreja, às compras, que as aconselhava em relação às roupas que deveriam usar, à maquilhagem mais adequada, entre outras coisas, eram relações puramente platónicas.
Passados quase 250 anos, e já nos Estados Unidos deparamo-nos com um novo tipo de relacionamento, o “Online Love”, ou amor através da internet.
Estes relacionamentos surgem muitas vezes em salas de conversação, os chamados “chats”, onde os indivíduos começam por trocar mensagens sem qualquer tipo de segundas intenções, partilham segredos e mesmo algumas confissões. Passando algum tempo esses novos amigos sobem de hierarquia na lista de amigos do individuo, podendo mesmo tornar-se mais do que “bons amigos”. Muitas histórias de “Online Love” nascem porque a relação existente na vida real do individuo já não é o que que era, levando muitos indivíduos a procurar consolo num chat.
Alguns psicólogos afirmam que os indivíduos mais inseguros e tímidos optam por este tipo de relacionamento, visto que, através da internet os indivíduos podem ser aquilo que querem ser, sem terem de se preocupar com a sua imagem ou a pressão social.
Nas formas tradicionais de relacionamento e sedução, o aspecto físico é determinante, mas com o aparecimento do computador essa “selecção” foi eliminada. Nas relações através do computador o mais importante é o que a pessoa tem dentro de si, ou aquilo que pensamos existir no seu interior. Muitas pessoas fazem-se passar por algo que não são na realidade, existem pessoas que se fazem passar por pessoas mais velhas ou mais novas, por pessoas de sexos diferentes, adoptam comportamentos e atitudes que não são realmente suas, consoante os seus reais objectivos. Podendo vir a tornarem-se um perigo para os outros utilizadores.
Alguns especialistas na área da psicologia consideram a relação virtual como um verdadeiro romance, pois gera-se uma grande dependência entre as pessoas envolvidas.
É fácil existir paixões através da internet, pois sem contacto “cara-a-cara” com essa pessoa, somos levados a pensar como é que será a outra pessoa, somos levados a fantasiar sobre a outra pessoa, podendo correr o risco de nos desiludirmos com a outra pessoa.